EDIÇÃO
ESPECIAL
Prof.
Eduardo
TEMA: A CULTURA MAKER
APRESENTANDO A CULTURA MAKER
- A cultura maker pode ser descrita como uma
filosofia em que indivíduos ou grupos de indivíduos criam artefatos que são
recriados e montados com o auxílio de softwares e/ou objetos físicos.
- Ela é uma subcultura contemporânea que representa
uma extensão da cultura DIY (Do It Yourself, ou Faça Você Mesmo), porém baseada
na tecnologia.
- A cultura maker se baseia fortemente na ideia do
construtivismo, noção de que a aprendizagem é muito melhor quando se coloca a
mão na massa.
CULTURA MAKER: APRENDIZADO CINESTÉSICO
- Existem três diferentes tipos de formas/meio de
aprender, são eles: Aprendizado visual: pessoas que conseguem memorizar dados,
nomes e outras informações com slides, diagramas, textos e outros recursos
gráficos, preferencialmente em ambientes tranquilos. Aprendizado auditivo: aqui
estão as pessoas que aprendem melhor quando escutam o professor explicar e até
quando repassam o conteúdo em voz alta. Audiolivros e podcasts são outras boas
fontes de aprendizagem. Aprendizado cinestésico: são aqueles que gostam de
aprender fazendo, com a mão na massa.
- A cultura maker estimula o aprendizado
cinestésico, que nem sempre é tão abordado nas salas de aula, embora seja uma
oportunidade de mostrar uma nova forma de se aprender.
- Lembrando que o aprendizado cenestésico utiliza
também laboratórios, experimentos caseiros e escolares e atividades em campo
estão entre as principais fontes de aprendizagem.
BENEFÍCIOS DA CULTURA MAKER
- Estímulo à autonomia. Ainda que as habilidades de
trabalho em equipe também sejam desenvolvidas, o indivíduo percebe como é
importante agir de maneira individual para a conclusão de seus projetos.
- Agrega a prática à teoria. É importante que as
escolas ensinem a teoria, mas seu aprendizado pode ser ainda mais intenso com o
uso da prática, que fica evidenciado na cultura maker.
- Desenvolvimento do pensamento crítico. A cultura
maker recorre a projetos que podem ser replicados por outras pessoas, o que não
significa que os indivíduos não encontrarão dificuldades e dúvidas. Isso é
positivo, já que eles pensarão em várias possíveis soluções para aquele
problema, o que desenvolve seu pensamento e raciocínio crítico.
- Adequação às metodologias ativas. Muito se fala
sobre essas metodologias, que colocam o estudante como protagonista de sua
aprendizagem, e a cultura maker está perfeitamente alinhada com este conceito.
- Preparação para os desafios do mundo. Nem todos
os estudantes trabalharão no futuro como engenheiros ou profissionais que
precisam literalmente colocar a mão na massa, mas o contato com esse tipo de
aprendizagem os ajuda a saber como resolver desafios de sua vida pessoal, ou
até mesmo abrem as portas para um novo hobby.
COMO POR EM PRÁTICA A CULTURA MAKER
- Lembramos que cultura maker já era aplicada em
sala de aula, das feiras de ciências a outros projetos tecnológicos em geral.
Porém, trazer mais destaque para ela tende a ser bastante positivo para o
presente e o futuro dos estudantes.
- Feiras de ciências. Tão clássicas quanto
interessantes, elas permitem que os estudantes repliquem as ações da natureza
em projetos práticos.
- Incentivo a trabalhos colaborativos. Muito além
de colocar a mão na massa, o trabalho em equipe é um dos pilares da cultura
maker. Logo, quando os estudantes atuam juntos em prol do mesmo objetivo, eles
se tornam ainda mais preparados para esta cultura.
- Uso da tecnologia. A importância da tecnologia na
educação é muito grande, e não há como deixá-la de lado, já que os estudantes
vivem em um contexto fortemente influenciado por ela. Logo, a adoção de
recursos tecnológicos também pode ajudar as instituições de ensino rumo à cultura
maker.
4 ESTRATÉGIAS PARA IMPLEMENTAR A CULTURA MAKER NA EDUCAÇÃO.
- 1°) Foco na interdisciplinaridade: Para atender à
BNCC, no Novo Ensino Médio os conteúdos são apresentados de forma interdisciplinar.
Assim, pense em tarefas que englobam um tema sob diferentes perspectivas
pedagógicas. Você pode trabalhar, por exemplo, conceitos de matemática e artes
ao mesmo tempo sobre o movimento modernista, por exemplo.
- 2°) Interação entre os professores: Um dos
segredos para montar atividades interdisciplinares é trabalhar em conjunto com
outros professores. Então, converse com seus colegas e veja como podem combinar
conhecimentos para criar propostas de ensino e atividades criativas.
- 3°) Criação de grandes projetos: Trabalhar com
projetos é uma excelente maneira de aplicar a cultura maker na educação. Isso
porque você pode apresentar um grande problema e propor que os adolescentes
executem ideias variadas para resolvê-lo, trabalhando o conceito de
interdisciplinaridade e despertando a atenção dos jovens para situações do
cotidiano. Esses projetos podem ser desenvolvidos de forma anual, semestral ou
bimestral. Em qualquer um dos casos, é preciso planejar como serão as
atividades, quais as datas de entrega, como vai ocorrer a divisão das equipes e
quais professores participarão do projeto.
- 4°) Planejamento de atividades pontuais: Assim
como os grandes projetos, as atividades pontuais também precisam ser
planejadas. Defina quais materiais serão necessários para atender a todos, como
será a avaliação e quais conceitos serão vistos.
Fonte da Imagem: https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/redesagradosul/public/images/cultura-maker.png
Fonte da Imagem: https://sp-ao.shortpixel.ai/client/to_webp,q_glossy,ret_img,w_791,h_924/https://cdn.colegioplanck.com.br/wp-content/uploads/2020/03/Qual-a-import%C3%A2ncia-da-cultura-maker-na-educa%C3%A7%C3%A3o-2.png
Fonte do Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=MnOf3fRl-qI
Fonte do Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=mWPail0AvsQ
ATENÇÃO
MATERIAL COMPLEMENTAR
AS TEMÁTICAS TRABALHADAS NO ANO LETIVO 2022 NAS ATIVIDADES PROPOSTA PELO
PROFESSOR EDUARDO ROZETTI DE CARVALHO – ESCOLA ESTADUAL ALONSO DE MORAIS
ANDRADE / ESCOLA ESTADUAL SÃO FRANCISO DE SALES
FONTE(S)/SITES DAS INFORMAÇÕES TEÓRICAS:
www.provafacilnaweb.com.br
https://blog.saseducacao.com.br/
https://escoladeinventor.com.br/
www.tecmakers.com.br
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